Por Leandro Santolli
Foto : Lúcio Telles
A delicadeza do desabrochar de uma rosa, unido a sutileza de movimentos coreografados e a beleza ora singular , ora pluralista , é desta forma que desponta no cenário de dança sergipano o Grupo de Dança Rosa Negra.
Em seu espetáculo de estréia as bailarinas dão vazão aos sentimentos mais poéticos, criando uma atmosfera de cumplicidade entre as artistas e o publico, firmes e seguras elas sustentam o sua produção de maneira ímpar, levando os expectadores a uma reflexão do conceito de humanidade pautado na beleza simplória das coisas e na substituição da fala pelo gesto, este por sua vez vem substituir o homem máquina moldado pela velocidade resultante do desenvolvimento das tecnologias de transporte e dos meios de comunicação pelo homem imerso em afeição e doçura, portanto é bem verdade quando o autor da canção diz “ que bobagem, as rosas não falam, simplesmente as rosas exalam...”
Carolina Naturesa, Gabriela Carvalho, Izabella Santos e Renata Carvalho fazem de seu corpo poesia , a poesia do encontro entre acúmen e benevolência e adentram no terreno controverso e escorregadio sobre as possibilidades de reconstruir e reinventar identidades transitórias no corpo, mas o fazem de maneira plausível e objetiva.
‘Gesto’ marca o início de uma grande jornada para estas mulheres que desabrocharam no palco e que numa sutil metáfora irão transformar os aplausos em entusiasmo criador. As rosas agora são corpos dilatados pelo silencio , mas neste caso trata-se de um lugar de enfrentamentos capaz de gerar resistência e aprendizagem
2 comentários:
tá vendo?
quando fala bem ninguem responde
se queremos sair da provincia a primeira que devemos abandonar e a da mentalidade
quem se expôem esta sujeito á criticas
Eu não posso me manifestar ...
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